Clínica Catarinense de Pálpebras e Olhos

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Ptose na Criança

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Descrição

Ptose congênita é o termo médico para a queda das pálpebras superiores presente já ao nascimento, que pode ocorrer uni ou bilateralmente. A ptose é medida pela distância entre o centro da pupila e a margem palpebral superior (MRD = distância margem - reflexo).

Causas

Ocorre devido a distrofia (desenvolvimento deficiente) do músculo elevador da pálpebra superior (este é o músculo mais atuante na abertura ocular).

Cirurgia

Depende da gravidade e da força do músculo elevador da pálpebra superior. É realizada no centro cirúrgico sob anestesia geral, normalmente não necessita de internação.

Existem basicamente 3 opções cirúrgicas:

• Conjuntivomullerectomia: encurtamento do músculo de Muller via posterior. É realizado em pacientes em que as pálpebras “sobem” após o uso do colírio de fenilefrina. A cirurgia é feita por dentro da pálpebra e não deixa cicatriz visível.

• Avançamento da aponeurose: são feitas incisões (cortes) no sulco (dobra) na pálpebra superior, feito o encurtamento do músculo elevador da pálpebra superior e suturas (costura) externa, que após completamente cicatrizadas ficam quase imperceptíveis.

• Suspensão ao frontal: uma faixa de fáscia lata (“capa do músculo da coxa”) ou silastic (fio de silicone) é suturado na pálpebra e conectado ao músculo frontal (testa) quando o músculo elevador da pálpebra superior possui pouca função.

Riscos e Complicações

• Cicatrizes hipertróficas e infecções.
• Inchaço palpebral e hematomas no pós-operatório.
• Hipocorreção (remanescente de ptose) ou hipercorreção (retração), havendo a possibilidade em ambos de um retoque/nova cirurgia.